11 ABR 2024 21:30–4 MAI 2024 23:30
«BRANDOS COSTUMES» DE ALBERTO SEIXAS SANTOS

Com

Maria João Madeira e Moisés de Lemos Martins Curadoria: Edmundo Cordeiro
JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL - CAPELA CARLOS ALBERTO

BILHETES

Entrada gratuita sujeita à lotação do espaço.
Bilhetes disponíveis nos balcões do Museu e Bibliotecas do Porto e bilheteira online, 48h antes da sessão. Limitados a 2 bilhetes/pessoa.

12-«BRANDOS COSTUMES» DE ALBERTO SEIXAS SANTOS

O ponto de partida de “Brandos Costumes” é simples, linear, objeCtivo: dizer um nome, evocar uma imagem e pô-los — nome e imagem — em cena: S-A-L-A-Z-A-R. (João Lopes, do seu texto sobre «Brandos Costumes», em Alberto Seixas Santos, Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, 2016)

«Com argumento escrito a três mãos (as dele [Seixas Santos] e as dos poetas Luísa Neto Jorge e Nuno Júdice), Seixas Santos centrou-se numa história de uma família da pequena burguesia: Avó, que tinha no quarto os retratos da última família real e ainda chorava o louro príncipe assassinado em 1908; pai, jacobino anti-clerical, tão republicano nas ideias como autoritário e repressivo na vida familiar; mãe e filha mais velha, salazaristas (um discurso da mãe à criada sobre mendigos é texto de uma entrevista de Salazar); filha mais nova “revolucionária”, com retrato de Che e a busca do amor livre. O filme centra-se no tema da morte do pai em rima com a morte de Salazar, ilustrado por muitas imagens de “Jornais de Actualidades”, do seu enterro. As duas ordens e as duas mortes são indissociáveis, o que torna aquela família um microcosmos do país.» (João Bénard da Costa, excerto de “Alberto Seixas Santos”, texto bio-filmográfico, idem

 

Ano: 1974
Duração: 72‘

 

Depois de atividade crítica e cineclubística, Alberto Seixas dos Santos (1936-2016) estudou no Institut d’Hautes Études Cinématographiques, Paris, e na London Scholl of Film, Londres (1962-63). Foi um dos fundadores do Centro Português de Cinema (1969). Em 1973, cria a primeira Escola Superior de Cinema em Portugal, tendo sido posteriormente presidente do Instituto Português de Cinema (1976-78). Realizou os seguintes filmes: Indústria cervejeira em Portugal: a nova fábrica da Sociedade Central de Cervejas e A arte e ofício de ourives (curtas-metragens documentais, ambas de 1967), Brandos Costumes (1974), As armas e o povo (realização coletiva, 1975), A lei da terra (realização coletiva, 1977), Gestos & Fragmentos (1982), Paraíso Perdido (1992), Mal (1999), A rapariga da mão morta (curta-metragem, 2005) e E o tempo passa (2010). Foi ainda argumentista e encenador.


Maria João Madeira é licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa em 1992. Trabalha em programação de cinema na Cinemateca Portuguesa–Museu do Cinema, concentrando-se na organização de ciclos, produção de textos e edições. Tem publicado sobre cinema noutros contextos e mantido uma atividade regular de tradução, sobretudo de filmes.


Moisés de Lemos Martins é Professor Catedrático da Universidade do Minho (jubilado) e da Universidade Lusófona. Na Universidade do Minho criou o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, em 2001, e o Museu Virtual da Lusofonia, em 2017. Atualmente, é Presidente da Associação Ibero-Americana de Investigadores em Comunicação. Tendo vasta publicação sobre sociedade e cultura, a sua primeira obra intitula-se O olho de Deus no discurso salazarista (Edições Afrontamento, Porto, 1990), tese de doutoramento apresentada na Universidade de Ciências Humanas de Estrasburgo, 1984.

INSCRIÇÕES

Entrada gratuita com lotação limitada.

ENDEREÇO

Jardins do Palácio de Cristal
Rua de Dom Manuel II
4050-239 Porto

AUTOCARRO

1M, 200, 201, 207, 208, 302, 303, 501, 507, 601, ZM, 12M, 13M
Circular Massarelos – Carmo

ESTACIONAMENTO

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