SÁB 23 NOV, 17H
APRESENTAÇÃO DO LIVRO «A SIBILA», DE AGUSTINA BESSA-LUÍS

Com

a chancela da editora Relógio D’Água, ilustrada por Frederico Draw
AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT
APRESENTAÇÃO DO LIVRO «A SIBILA», DE AGUSTINA BESSA-LUÍS

Apresentação da edição comemorativa dos 70 anos de «A Sibila» ilustrada por Frederico Draw, com a chancela da editora Relógio D’Água, quando se comemora o 102.º aniversário do nascimento de Agustina Bessa-Luís.

 

«Há, em A Sibila, como em muitos livros de Agustina, uma implacável luta pelo poder. Mais do que uma luta de classes, menos do que uma luta de classes: a luta é entre indivíduos. Dinheiro, número de filhos, sucesso com as mulheres ou com os homens, eis alguns índices relevantes, armas nesta luta. Uma história do poder: quem sobe, quem desce. E porquê.»

Gonçalo M. Tavares

 

 

Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa nasceu no dia 15 de Outubro de 1922, em Vila Meã, Amarante. Viveu a maior parte da sua vida no Porto. Publicou o primeiro livro, a novela Mundo Fechado, em 1948, muito elogiado por Pascoaes e Aquilino. Seguiram-se, com especial destaque, os Contos Impopulares (1951-1953) e, em 1954, o duplamente premiado romance A Sibila, que, no dizer de Eduardo Lourenço, «deslocou o centro da atenção literária».

 

Agustina iniciou então, em vertiginoso ritmo, a edição de muitas dezenas de obras percorrendo todos os géneros literários, incluindo a imprensa periódica, simultaneamente com a representação de Portugal em organismos internacionais, tais como o Congress for Cultural Freedom (1959) e a Communità Europea degli Scritori (1961/62). Tem a Laurea Honoris Causa da Università degli Studi di Roma «Tor Vergata» (2008).

 

Foi distinguida com o grau de Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres, atribuído pelo Governo francês em 1989. Foi Sócia Emérita da Academia das Ciências de Lisboa. Viajou e usou da palavra por quase todo o mundo. Entre outros, foram-lhe conferidos o Prémio Ricardo Malheiros (A. C. L.) 1966 e 1977, o Prémio Adelaide Ristori (Centro Cultural Italiano de Roma, 1975), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 1983 e 2001, o Prémio Internacional União Latina 1997, o Prémio Camões 2004 e o Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema de Turim 2005.

 

«Eu considero-a com Fernando Pessoa um dos dois escritores verdadeiramente geniais que Portugal produziu no século xx, e creio que todos os outros estão muito, mas muito abaixo deles. Mais, para mim a Agustina é o maior escritor em prosa de toda a literatura portuguesa» (António José Saraiva, in António José Saraiva e Óscar Lopes: Correspondência).

 

Morreu com 96 anos, a 3 de Junho de 2019.

BILHETES 

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço (186 lugares), com abertura de portas 30 minutos antes da sessão.

ENDEREÇO

Jardins do Palácio de Cristal
Rua de Dom Manuel II
4050-239 Porto

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1M, 200, 201, 207, 208, 302, 303, 501, 507, 601, ZM, 12M, 13M
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