Através de Massarelos e de Miragaia, pelo Douro, o Porto abriu-se ao grande oceano e teve papel fundamental na expansão.
Em Miragaia, em Massarelos e onde quer que o rio deixasse livre uma praia, ancoravam navios e erguiam-se estruturas que apoiavam o negócio de ativos armadores e marinheiros. Os navios que se fizeram nas margens partiam ou regressavam carregados de mercadoria e de esperanças de fortuna. E é por estas margens, que testemunharam a ligação íntima da cidade que se quis chamar porto, sem mais, que procuraremos descobrir o seu espírito e a sua história.

Este percurso conduz-nos pelas margens do Douro, entre Massarelos e Miragaia, dois bairros ribeirinhos do Porto com uma ligação de séculos ao mar e ao dinamismo das navegações portuguesas. Pelas ruas que outrora os mareantes calcorreavam até embarcar, descobrem-se velhos pontos ribeirinhos e memórias de ancoradouros, de um tempo em que o Porto era um ponto estratégico nas rotas comerciais e marítimas.

Nota: Atividade não coberta por seguro de acidentes pessoais.

Em caso de cancelamento, a informação será publicada no site do Museu do Porto, na véspera da data prevista de realização da atividade.


Recomendações:

- Calçado confortável

- Garrafa de água

- Roupa adequada às condições climáticas, dado que o percurso se realizará em caso de chuva moderada


Amândio Barros (Porto, 1961) Historiador e docente na Escola Superior de Educação (IPP). Tem vasta obra publicada sobre temas ligados às navegações, portos e comércio. Doutorado pela Faculdade de Letra da Universidade do Porto em História Moderna, em 2004, com a tese Porto. Construção de um espaço marítimo nos alvores dos tempos modernos. Em 2012, no âmbito do seu pós-doutoramento em História, na mesma Faculdade e na Universidade de Valladolid, apresenta um trabalho de investigação com o tema As redes comerciais do Porto e a construção do sistema atlântico.