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A conexão entre Brahms e Haydn, apesar de vastamente inexplorada no contexto musicológico, é uma cuja evidência se aproxima do óbvio. Brahms mantinha, famosamente, um busto de Haydn no seu quarto (relegando um busto de Beethoven a um lugar menos íntimo – em cima do piano), o que aponta para um especial tipo de admiração que este tinha pelo compositor austríaco. O seu idioma musical é também um cujas semelhanças se encontram por explorar, sejam estas ao nível da construção melódica ou da flexibilidade de estruturas rítmicas em ambos os compositores.
Foi no verão de 1886, ao passar perto do Lago de Thun, na Suíça, que o interesse de Brahms pela música de Haydn passa para a boca de cena, brilhantemente ilustrado em lieder dos seus Op. 104 e 105. É também durante este verão que Brahms escreve o seu trio em Dó menor Op. 101.
Manuel De Almeida-Ferrer (violino), Hattie McGregor (violoncelo) e Weng Soon Tee (piano) assumem este exercício verdadeiramente interessante de colocar estes dois compositores lado a lado, delineando como nos seus estilos contrastantes se pode ouvir um espaço comum proveniente da admiração de um para com o outro.
Em paralelo com o programa musical, Manuel Araújo dá a conhecer uma fotografia albuminada, datada de 1886, que retrata o Porto como uma cidade em transformação e que acompanha o progresso.
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