QUI 18 — DOM 21 SET
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2025 — PROGRAMA

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Entrada gratuita / Inscrições através do formulário

JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2025 — PROGRAMA
Fotografia de Rui Oliveira

QUI 18 SET



RESGATE, 15H30
CASA DO INFANTE

ENTRE O RIO, A PEDRA E O TEMPO: UMA CASA EM RESGATE

Com Helena Gil Braga e Paula Cunha
Inscrições

A Casa do Infante, um dos mais emblemáticos edifícios da cidade, assinala 700 anos de existência em 2025. Nesta apresentação, abordaremos o papel da Casa na vida da cidade, ao longo dos tempos, e a sua evolução até aos dias de hoje, como espaço de memória, cultura e identidade.



SÁB 20 SET


DERIVA, 10H30
REDESCOBRIR A MURALHA FERNANDINA

Ponto de encontro: RUA DOS CLÉRIGOS (EM FRENTE À ESCADARIA DA IGREJA DOS CLÉRIGOS) / Fim: LARGO DO CUBO

REDESCOBRIR A MURALHA FERNANDINA

Orientada por Luís Aguiar Branco com Alda Bessa e Alexandra Ramos

A Muralha Gótica, com construção iniciada em 1336, por D. Afonso IV, é vulgarmente chamada Muralha Fernandina por ter ficado concluída à volta de 1375, quando reinava já D. Fernando I. Apesar de ter sobrevivido apenas parcialmente, dela restam partes consideráveis e o seu traçado é ainda facilmente reconhecível na malha urbana. O troço mais conservado, e que mais se impõe na paisagem, localiza-se a nascente, na Escarpa dos Guindais. Há, no entanto, muitos outros trechos bem preservados de muralha, à vista ou integrados nas construções que se sobrepuseram, fruto do crescimento da cidade. Neste percurso de cerca de 2 km, ao longo do traçado da Muralha Fernandina, propomos tornar visível o invisível.


OFICINAS PARA FAMÍLIAS, 11H

ALÉM-CÁPSULA #3

ARQUEOSSÍTIO

Com Coletivo ARiSCA
Maiores de 5 anos

A arqueologia é um mundo de linhas sobrepostas: gráficas, temporais e de pensamento. É o desenho que revela e constrói essas linhas que nos permitem criar paisagens intemporais. Podem essas imagens ajudar-nos a imaginar o futuro arquitetónico da cidade a partir das ruínas do Arqueossítio?


DERIVA, 14H30
A REABILITAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DO MORRO DA SÉ
Ponto de encontro: AVENIDA VIMARA PERES, N.º 25/27 / Fim: LARGO DO CUBO A REABILITAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DO MORRO DA SÉ

Com Ana Leite Pereira, Helena Monteiro e Sara Abreu


Numa imersão ao coração do Centro Histórico do Porto, com foco nos projetos de reabilitação urbana promovidos pela Porto Vivo, SRU, no Morro da Sé, partimos da Avenida Vimara Peres, junto à nova Unidade de Intervenção de Santa Clara, subindo em direção à Avenida da Ponte e ao Largo da Sé, para nos embrenharmos nas ruas medievais e no casario típico desta zona histórica. Ao longo do trajeto, daremos destaque às intervenções arquitetónicas e urbanísticas que têm vindo a transformar este núcleo antigo da cidade, preservando a sua identidade e promovendo a sua revitalização, e teremos a oportunidade de entrar em algumas das habitações recuperadas, conhecer os seus interiores e ouvir as histórias das pessoas que nelas vivem.


CONVERSA, 16H

RESERVATÓRIO

DIÁLOGOS DE ARQUITETURA E ARQUEOLOGIA: O HOSPITAL DE D. LOPO DE ALMEIDA

Com Gabriel Rocha Pereira, Nuno Tasso de Sousa e Paulo Dordio Gomes / Moderação: José Ferrão Afonso

O Hospital de D. Lopo de Almeida foi edificado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto a partir de 1605, por vontade testamentária de D. Lopo de Almeida (confessor de Filipe I). Construído faseadamente, o Hospital dispunha de diversas áreas especializadas, como botica, enfermaria, palheiro, casa do padre e cemitério. Esteve em funcionamento desde 1610 até cerca de 1801, sendo depois embebido e parcelado nas construções que lhe sucederam. Do complexo subsiste hoje um relevante espólio documental e vestígios arqueológicos, desvelados em várias intervenções, que estimulam o diálogo entre arquitetura

e arqueologia.


DERIVA, 21H30
NO MORRO DA SÉ — CIRCUITO NOTURNO
Ponto de encontro: ARQUEOSSÍTIO / Fim: ANTIGA CASA DA CÂMARA NO MORRO DA SÉ

Com António Almeida, Carla Stockler, Isabel Osório, Laura Sousa, Manuela Ribeiro e Sérgio Gomes


Neste circuito noturno, a equipa de arqueologia do Museu e Bibliotecas do Porto partilha algumas das histórias guardadas no Morro da Sé. Uma oportunidade para visitar, num único percurso, o Arqueossítio, o Beco de Redemoinhos, o Jardim do

Museu Guerra Junqueiro, a Capela de Nossa Senhora das Verdades e a Antiga Casa da Câmara.




DOM 21 SET


VISITAS COMENTADAS, 11H

ANTIGA CASA DA CÂMARA O PAÇO DO CONCELHO MEDIEVAL HOJE — MEMÓRIA, FUNÇÃO E LEGADO NA CIDADE CONTEMPORÂNEA

Com António Almeida

Com evidências arqueológicas fundadoras para a cidade, o Centro Histórico do Porto reúne alguma da melhor arquitetura de diferentes épocas. Para uma paisagem tão singular, muito contribuiu o talento de prestigiados arquitetos, com Fernando Távora,

responsável pelo projeto de reedificação da Antiga Casa da Câmara, a ocupar um lugar de destaque.


OFICINAS PARA FAMÍLIAS, 11H

IMPRESSÕES NO MUSEU
BANCO DE MATERIAIS

Com Walter Almeida
Maiores de 6 anos


Esta oficina convida as famílias a embarcar numa viagem pelo Banco de Materiais, para registarem imagens e criar uma grande matriz, com material alternativo e a colaboração de todos. No final, cada família vai levar para casa um belo póster com um pouquinho de cada um.


DERIVA, 15H

SANTA CLARA E OS GUINDAIS DE ARNALDO GAMA
Ponto de encontro: IGREJA DO CONVENTO DE SANTA CLARA / Fim: JARDIM DO PALÁCIO DOS CONDES DE AZEVEDO / TEATRO DE SÃO JOÃO

Com Francisco Queiroz


Hoje quase esquecido, Arnaldo Gama foi um dos maiores escritores do Porto e um dos poucos contemporâneos de Camilo Castelo Branco que dele mereceu elogios literários. Eram ambos representados pelo mesmo editor e conheciam-se, ainda que tivessem estilos bem diferentes. Arnaldo Gama enveredou sobretudo pelo romance histórico, ficando profundamente ligado aos Guindais de Cima, onde pontua hoje um monumento com a sua estátua, junto à muralha medieval que o autor abordou em algumas obras. Contudo, a história do sítio dos Guindais de Cima liga-se também à de vários edifícios nas imediações, alguns já desaparecidos – como a Porta do Sol, uns matadouros e uma inusitada fábrica – e outros ainda existentes – como o Convento de Santa Clara e o Palácio do Condes de Azevedo. A estes juntar-se-ão nesta deriva outros edifícios, à mistura com histórias sobre artistas de ópera, um capitão de navios, um negociante de vinhos, um famoso escultor, um forno de pão, uma valiosa mina de água e outras curiosidades.


DERIVA, 15H

QUANDO A ARQUITETURA ENCONTRA A ARQUEOLOGIA: INTEGRAÇÃO DE VESTÍGIOS EM PROJETOS CONTEMPORÂNEOS
Ponto de encontro: ARQUEOSSÍTIO / Fim: HOTEL ALAIA (RUA DE D. HUGO, n.º 29–39)

Com Helena Rente, Isabel Osório e Manuel Real (Arqueossítio), Jorge Fonseca, Manuel Ventura, Rui Almeida e Vítor Fonseca (Hotel Alaia)

O que fazer quando são identificados vestígios arqueológicos no âmbito de um projeto de reabilitação? Como pensar e projetar a integração destes bens no novo edificado? Como conciliar ruínas, sedimentos, artefactos e outros materiais com espaços de uso diverso? Como garantir a sua comunicação e fruição pública? Quais os desafios que se colocam a quem tem tais tarefas em mãos? Para responder a estas perguntas, as equipas de arquitetura e arqueologia, responsáveis pelo Arqueossítio e o futuro Hotel Alaia, guiam uma visita pelos espaços projetados.

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