Com
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço / 60 participantes
Numa exploração dos vibrantes cruzamentos entre a música europeia dos séculos XVI e XVII e a influência africana, direta e indireta, ouviremos vilancicos de negro, danças animadas e evocativas chaconas. Géneros que refletem a presença e o impacto das comunidades africanas na Europa renascentista e barroca, enquadrados por algumas das obras mais marcantes desses períodos.
O programa inclui o legado de Vicente Lusitano, considerado o primeiro compositor negro publicado na Europa, convidando o público a descobrir as raízes africanas e mouriscas, frequentemente, silenciadas ou esquecidas na tradição da música antiga europeia.
Programação — PEDRO MONTEIRO
Fernando Guimarães | tenor
Fernando Miguel Jalôto | órgão e virginal
Anónimo (séc. XVII)
Olá zené que aqui samo
Casuá casué
Villancicos de negro — Manuscrito 50, Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Anónimo (séc. XVI)
Pues estás frente a frente
Romance popular
Vicente Lusitano (c.1520–c.1561)
Allor che ignuda d’herb’et fior la terra
de Il primo libro delle muse, Roma, 1562
Orlando di Lasso (1532–1594)
Lucia, celu, ahi, ahi, biscania
Chi chilichi? Cucurucu!
do Libro di villanelle, moresche et altre canzoni, Veneza, 1581
Claudio Monteverdi (1567–1643)
Moresca, Ato V — de L’Orfeo, SV 318, 1607
Nigra sum — de Vespro della Beata Vergine, SV 206, 1610
Maurizio Cazzati (1616–1678)
Consiglio amoroso, ca. 1661
Giovanni Battista Fasolo (c.1600–d.1664)
Moresca di schiavi — de Il carro di madama Lucia, RISM A/I F 121, 1628
Stefano Landi (1587–1639)
T’amai gran tempo — de Il secondo libro d’arie musicali, 1627
Jean-Philippe Rameau (1683–1764)
Air pour les esclaves africains — de Les Indes Galantes, 1735
Jean-Baptiste Lully (1632–1687)
Chaconne des Africains — de Cadmus et Hermione, LWV 49, 1673
Air de l’Éthiopien — de Persée, LWV 60, 1682
John Dowland (1563–1626)
Sorrow, stay — de The Second Booke of Songs or Ayres, 1600
Anónimo (c. 1625)
The Kings Morisck — de Parthenia In-Violata
Anónimo (séc. XVII)
Ola plimo Bacião
Villancico de negro — Manuscrito 50, Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Anónimo (séc. XVII)
Folias do primeiro tom — do Libro de Cyfra, Manuscrito 42, Biblioteca Municipal do Porto
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço / 60
Rua da Alfândega, 10
4050-029 Porto
500, 900, 901, 906, ZM, ZR, 1
Praça do Infante D. Henrique