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Catorze anos após a morte de Aurélia de Sousa (1866—1922), o Porto quis prestar-lhe a justa homenagem póstuma com a organização de uma abrangente exposição retrospetiva. Por iniciativa do seu cunhado Vasco Ortigão de Sampaio, que contou com a colaboração dos pintores Júlio Pina e Joaquim Costa, foram apresentados, no Salão de Belas Artes do Palácio de Cristal, centenas de trabalhos, muitos dos quais provenientes de coleções privadas. Essa mostra estimulou um renovado interesse pela artista e lançou as bases para o estudo e a valorização da respetiva produção plástica, que viria a consolidar, de forma duradoura, o seu lugar na história da arte portuguesa.
Esta visita ao espaço que Marta Ortigão Sampaio, sobrinha da artista, legou à cidade, e que guarda algumas das obras apresentadas na exposição de 1936, pretende rememorar esse gesto fundador ao evocar as figuras que o tornaram possível, o ambiente cultural da época e o processo de receção crítica de uma obra ímpar no contexto nacional.