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Augusta de Montléart era muito mais nova do que Carlos Alberto e, devido ao modo como a mãe de ambos conduzira a sua vida, não chegou sequer a conviver com ele. Apesar disso, Augusta identificava-se com o infortúnio do meio-irmão rei, falecido no Porto em 1849, embora não propriamente por razões políticas. Após a morte da mãe, em 1851, Augusta procurou viver longe do pai, Júlio de Montléart, e do único irmão ainda vivo, Maurício de Montléart, que procuraram depois declará-la formalmente louca. É neste contexto muito difícil da sua vida que Augusta surge no Porto, onde viria a regressar duas vezes. Apesar de ter procurado sempre passar despercebida, não deixou ninguém indiferente na cidade. Sigamos os passos da misteriosa e sofrida princesa, culminando no cenotáfio que mandou construir em memória de Carlos Alberto. Este inusitado edifício em forma de capela votiva foi a principal razão para Augusta se ter enamorado da cidade, do mesmo modo como, depois, desejou esquecê-la.
Nota: Atividade não coberta por seguro de acidentes pessoais.
Em caso de cancelamento, a informação será publicada no site do Museu do Porto, na véspera da data prevista de realização da atividade.
Francisco Queiroz (Vila Nova de Gaia, 1973)
Historiador de arte, colaborador da Rede de Investigação em Azulejo (ARTIS-IHA/FLUL) e do CEPESE, onde concluiu o Pós-doutoramento em 2014. As suas dezenas de livros e mais de uma centena de artigos científicos têm o Romantismo como cronologia preferencial, e o urbanismo, a arquitetura, a azulejaria de fachada, a arte tumular, e a genealogia como as vertentes de maior incidência. Muitos destes trabalhos publicados são sobre edifícios e personalidades do Porto, cidade onde orienta visitas de autor há mais de 25 anos.
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