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Entrada 4 euros / 60 lugares
Bilheteira online ou espaços com bilheteira do Museu e Bibliotecas do Porto

O Museu e Bibliotecas do Porto acolhe a edição de 2025 do Ciclo Suggia, um programa de concertos de violoncelo, com direção artística de Vanessa Pires e Filipe Quaresma, que celebra a memória da ilustre violoncelista portuense Guilhermina Suggia. Pretende-se manter viva a memória de uma das mais imponentes figuras femininas portuguesas de todos os tempos e manter viva a relação da cidade com o seu legado. Em 1903, Suggia foi a primeira mulher solista a tocar na Gewandhaus, em Leipzig, Alemanha, fruto de uma carreira pioneira que abriu caminho para futuras gerações de violoncelistas mulheres.
A par de Pablo Casals, com quem manteve uma relação de proximidade, entre 1906 e 1913, foi considerada uma das maiores violoncelistas da época. Os quatro concertos deste ciclo serão realizados com o violoncelo Montagnana Suggia que outrora lhe pertenceu e se encontra no Museu do Porto, numa iniciativa fulcral na manutenção da memória de figuras absolutamente marcantes, autênticos alicerces de grande parte da atividade musical dos nossos dias.
PROGRAMA
Intérprete:
JED BARAHAL (violoncelo)
Autores e obras musicais:
FERNANDO LOPES-GRAÇA (1906—1994)
Três Inflorescências, para violoncelo solo:
Quase Prelúdio
Quase Ária
Quase Dança
FRANCISCO MIGNONE (1987—1986)
Aquela modinha que o Villa não escreveu
JACQUES IBERT (1890—1962)
Ghilarzana
JOHANN SEBASTIAN BACH (1685—1750)
Suite n.º 6 em Ré maior, BWV 1012:
Prelude
Allemande
Courante
Sarabande
Gavottes I e II
Gigue
Jed Barahal (violoncelo)
De origem norte-americana e residente em Portugal há quase 30 anos, Jed Barahal tem desenvolvido a sua carreira em três continentes como solista, em recital e em música de câmara. Mestre em música pela Yale University e licenciado pela Juilliard School de Nova Iorque, estudou com Harvey Shapiro, Lorne Munroe e Aldo Parisot, e frequentou masterclasses com Pierre Fournier, Paul Tortelier e Janos Starker. Possui um extenso repertório que abrange todos os estilos. Foi 1.º violoncelo solo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Brasil), Orquestra do Capitólio de Toulouse (França), e da Régie Sinfonia do Porto, entre outros. Entre as suas gravações de CD figuram obras de George Crumb, Carlos Azevedo, Jorge Peixinho, Astor Piazzolla e António Pinho Vargas. Em 2006 lançou um CD comemorativo com obras de Fernando Lopes Graça e Luís de Freitas Branco, com a pianista Christina Margotto, com quem mantém um duo há 24 anos. Com a Orquestra Raízes Ibéricas gravou em CD os concertos de Boccherini em ré (Numérica, 2007) e em sol (Numérica, 2011). Em 2018 realizou a integral das suites de Bach para violoncelo solo nos «Concertos Abertos da Antena 2». É professor adjunto da Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto desde 1993, e ministra com frequência seminários de violoncelo em várias escolas de música no país e no estrangeiro.
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