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Entrada 4 euros / 60 lugares
Bilheteira online ou espaços com bilheteira do Museu e Bibliotecas do Porto

O Museu e Bibliotecas do Porto acolhe a edição de 2025 do Ciclo Suggia, um programa de concertos de violoncelo, com direção artística de Vanessa Pires e Filipe Quaresma, que celebra a memória da ilustre violoncelista portuense Guilhermina Suggia. Pretende-se manter viva a memória de uma das mais imponentes figuras femininas portuguesas de todos os tempos e manter viva a relação da cidade com o seu legado. Em 1903, Suggia foi a primeira mulher solista a tocar na Gewandhaus, em Leipzig, Alemanha, fruto de uma carreira pioneira que abriu caminho para futuras gerações de violoncelistas mulheres.
A par de Pablo Casals, com quem manteve uma relação de proximidade, entre 1906 e 1913, foi considerada uma das maiores violoncelistas da época. Os quatro concertos deste ciclo serão realizados com o violoncelo Montagnana Suggia que outrora lhe pertenceu e se encontra no Museu do Porto, numa iniciativa fulcral na manutenção da memória de figuras absolutamente marcantes, autênticos alicerces de grande parte da atividade musical dos nossos dias.
PROGRAMA
Intérprete:
IRENE LIMA (violoncelo)
Autores e obras musicais:
JOHANN SEBASTIAN BACH (1685—1750)
Suite n.º 3 em Dó maior, BWV 1009
Prelude
Allemande
Courante
Sarabande
Bourrée I e II
Gigue
DIEGO KOVADLOFF (1968—)
Suite Breve para violoncelo solo
ALEJANDRO ERLICH OLIVA (1948—)
Prelúdio Pluralista com Tendências Internas para violoncelo solo
ANTÓNIO PINHO VARGAS (1951—)
Suite para violoncelo solo
Irene Lima (violoncelo)
Natural de Lisboa, Irene Lima iniciou os estudos musicais com Adriana de Vecchi e Fernando Costa na Fundação Musical dos Amigos das Crianças. Estudou em Paris com Claude Maindive, André Navarra e Philippe Muller. Apresentou‐se a solo com orquestra e em formações de câmara em vários países, designadamente Espanha, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Itália, Brasil e Macau. É de referir a sua atuação com a Orquestra Sinfónica da RTL, com a qual executou o «Concerto de Câmara com Violoncelo obligato», de Fernando Lopes‐Graça, que lhe valeu elogiosa crítica, assim como atuações a solo com a Orquestra Sinfónica de Macau e a Sinfonia Varsóvia, entre outras. Gravou para a EMI‐Classics a «Sonata para Violoncelo e Piano», de Luís de Freitas Branco, com João Paulo Santos, e um CD com obras de Vivaldi, Boccherini e Bréval. Primeiro Violoncelo da Orquestra Sinfónica Portuguesa desde a fundação desta orquestra, ocupou igualmente esta posição na Orquestra do Teatro Real de Liège e na Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos. Lecionou Música de Câmara na Escola Superior de Música de Lisboa entre 2000 e 2024. Apresenta‐se regularmente em diversos festivais internacionais e temporadas de concertos, como o Festival Internacional EUROPAMÚSICA, em Itália, ou a Festa da Música/Dias da Música, e com pianistas, como Adriano Jordão, Artur Pizarro, Bruno Canino, Eduardo Jordão, Jorge Moyano, Tânia Achot, Roberto Arosio, Sónia Rubinsky e Olga Prats. Filipe de Sousa, Alexandre Delgado, Alejandro Erlich Oliva e Diego Kovadloff dedicaram‐lhe obras para violoncelo. Foi membro fundador do Quarteto Vianna da Motta com o qual gravou os dois Quartetos de cordas deste compositor.
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