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A Astronomia é das ciências mais antigas, talvez porque desde sempre, na imensidão do Universo cabem a maior admiração, mas também as maiores interrogações. Desde os alinhamentos megalíticos pré-históricos às representações egípcias dos movimentos dos corpos celestes, passando pelos avanços científicos trazidos pelos grandes pensadores gregos como Arquimedes, ou à grande revolução trazida por Copérnico, o fascínio pela observação dos céus, mais ou menos ligado a crenças místicas, sempre acompanhou a civilização e o seu progresso. Há precisamente cem anos, o mundo conhecia o primeiro planetário de projeção, aberto ao público no Museu Alemão de Munique. Até os astros parecem celebrar este centenário, oferecendo ao longo do ano uma série de espetáculos celestes impressionantes e raros, desde eclipses lunares a conjunções planetárias. Séculos antes desta invenção, porém, foram criados vários modelos de sistema solar, também eles chamados planetários ou orrery, que através de mecanismos de relógio simulavam os movimentos dos planetas conhecidos, em volta do Sol.
Quem sabe por alinhamento dos astros, um destes curiosos modelos didáticos de sistema solar com mecanismo, de fabrico francês e anterior a 1915, acabou por ficar à guarda da Escola Secundária Rodrigues de Freitas, onde hoje, toda a imensidão do Sistema Solar contida numa pequena esfera de vidro estrelada, continua a fascinar-nos.